Chá de erva-doce é bom para quê? Veja receita e benefícios

A erva-doce (Pimpinella anisum) é amplamente consumida como chá após as refeições, devido aos seus benefícios comprovados para a digestão e alívio de problemas gastrointestinais. Conhecida também como anis-verde e pimpinela-branca, essa planta tem um aroma forte e sabor adocicado.

Chá de erva-doce: para que serve e mais

A erva-doce contém óleo essencial, sendo o anetol o principal composto responsável pelo aroma e sabor. O anetol tem propriedades antiespasmódicas, ajudando a aliviar distensão abdominal, cólicas e gases. A planta também pode auxiliar na redução de cólicas menstruais, alívio da tosse e na expectoração de resfriados.

O ácido málico, presente na composição, melhora a acidez estomacal e facilita a absorção de nutrientes. Além disso, o potássio contido na erva-doce contribui para a eliminação de líquidos, ajudando a reduzir o inchaço.

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Como fazer o chá de erva-doce?

Embora muitos pensem que o chá é feito com sementes, na realidade, as pequenas estruturas são os frutos da planta. A maneira correta de prepará-lo é fazendo uma infusão: adicione a erva-doce a uma xícara com água fervente, cubra e deixe descansar por 10 minutos para preservar os óleos essenciais, e depois coe antes de consumir.

Quanto tomar por dia?

Por se tratar de uma planta medicinal, seu uso não deve ser contínuo, mas sim conforme a necessidade. A recomendação é de 1 a 3,5 gramas de erva-doce (aproximadamente uma a duas colheres de sopa) para cada 150 ml de água, podendo ser consumido até três vezes ao dia.

Qual o melhor horário para tomar chá de erva-doce?

O chá é recomendado após as refeições, para aliviar problemas digestivos. Se o objetivo for aproveitar suas propriedades expectorantes, pode ser consumido em qualquer hora do dia, com intervalos entre as doses.

Chá de erva-doce acalma?

Estudos em animais sugerem que o chá pode ter efeito ansiolítico e antidepressivo, possivelmente devido à presença de magnésio. Contudo, são necessários mais estudos em humanos para confirmar esses efeitos.

Grávidas podem tomar chá de erva-doce?

Não. Existem evidências de que as substâncias presentes na erva-doce podem ter efeito abortivo, sendo contraindicada para gestantes, assim como outras infusões. Não há estudos suficientes sobre seu uso durante a lactação.

Quais os efeitos colaterais do chá de erva-doce?

Pessoas sensíveis a alguma substância da planta podem apresentar reações alérgicas, tanto respiratórias quanto gastrointestinais.

Quais as contraindicações do chá de erva-doce?

Além das grávidas e lactantes, o chá de erva-doce não é indicado para crianças menores de 12 anos, devido ao risco de toxicidade pelo anetol. Também não é recomendado para pessoas que utilizam anticoagulantes, pois a cumarina presente na planta pode potencializar seus efeitos. Pacientes com hiperestrogenismo devem evitar o consumo, pois o chá pode agravar a condição.

O chá de erva-doce pode ajudar quem tem diabetes?

Não há evidências científicas que comprovem que o chá de erva-doce traga benefícios para pessoas com diabetes.

Chá de erva-doce pode ser consumido por hipertensos?

Sim, não há contraindicações para hipertensos, pois o chá não afeta a pressão arterial.

Chá de erva-doce oferece benefícios para mulheres na menopausa?

Embora não existam estudos conclusivos, acredita-se que o anetol, presente na erva-doce, possa mimetizar o estrogênio, auxiliando no alívio de sintomas da menopausa e da TPM, devido à presença de fitoesterois na planta.

Chá de erva-doce emagrece?

Não há comprovação científica de que o chá de erva-doce tenha propriedades que favoreçam o emagrecimento.

Receita de Chá de Erva-Doce

Ingredientes:

• 1 a 2 colheres (sopa) de erva-doce (cerca de 1 a 3,5 gramas)
• 150 ml de água

Modo de Preparo:

1. Ferva a água e despeje sobre a erva-doce em uma xícara.
2. Tampe a xícara e deixe em infusão por 10 minutos.
3. Coe o chá e consuma após as refeições, ou até 3 vezes ao dia, conforme necessário.