Como escolher o melhor vinho no mercado, mesmo sem ser um especialista

Escolher vinho não precisa ser uma arte secreta. Com um pouco de atenção e prática, você encontra excelentes rótulos no mercado, dentro do seu gosto e orçamento. E o mais importante: o melhor vinho é aquele que você gosta de beber

Reprodução/iStock - Imagem ilustrativa de taça de vinho
Foto: Reprodução/iStock / Imagem ilustrativa de taça de vinho
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Comprar vinho pode ser uma experiência confusa para quem não é expert no assunto. São rótulos em francês, uvas que ninguém nunca ouviu falar, preços que variam de R$ 30 a R$ 3.000. Mas não precisa se intimidar: com algumas dicas práticas, é totalmente possível escolher um bom vinho no supermercado sem gastar muito e sem errar feio na escolha.

O Receita da Boa separou 5 dicas para você aprender a escolher o melhor vinho para sua mesa. Confira:

1. Comece definindo o momento

Antes de pegar uma garrafa aleatoriamente, pergunte-se: para que ocasião é o vinho? Para um jantar a dois? Para acompanhar uma pizza? Para um churrasco com os amigos? Ou só para relaxar depois do trabalho?

Essa resposta vai guiar o tipo de vinho ideal: um mais encorpado e elegante, ou algo mais leve e descomplicado.

2. Preste atenção na uva

Você não precisa saber tudo sobre enologia, mas conhecer algumas uvas populares ajuda muito:

  • Malbec – Encorpado, ótimo com carnes.

  • Cabernet Sauvignon – Clássico, intenso, ideal para pratos mais robustos.

  • Merlot – Mais suave, ótimo para iniciantes.

  • Syrah/Shiraz – Picante e frutado.

  • Chardonnay – Branco encorpado, combina com massas e frango.

  • Sauvignon Blanc – Refrescante, ótimo para dias quentes e frutos do mar.

Dica rápida: Se está começando, aposte em Merlot ou Chardonnay — fáceis de agradar e disponíveis em várias faixas de preço.

3. Observe a origem

Alguns países têm ótimo custo-benefício para vinhos de mercado:

  • Chile e Argentina – Boas opções de tintos e brancos com ótimo preço.

  • Portugal – Vinhos versáteis, geralmente com cortes (mistura de uvas).

  • Espanha – Tintos intensos e bons rosés.

  • Brasil – Crescendo muito em qualidade, principalmente espumantes.

4. Preço não é tudo (mas ajuda a calibrar)

É possível encontrar bons vinhos entre R$ 45 e R$ 80. Abaixo disso, há riscos maiores de acidez desequilibrada ou sabores artificiais. Acima disso, é mais uma questão de refinamento do paladar (e do bolso).

5. Leia o rótulo com atenção

Algumas informações que você pode procurar no rótulo:

  • Tipo de uva

  • Safra (ano de colheita – vinhos jovens são ideais para consumo imediato)

  • Teor alcoólico (entre 12% e 14% é padrão)

  • Notas de degustação (frutado, amadeirado, seco, suave)

Evite vinhos que não especificam a uva nem o país de origem no rótulo — isso geralmente indica baixa qualidade.

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