Compulsão alimentar: como evitar nas festas de fim de ano

Especialistas apontam alertas e cuidados sobre a alimentação, trazendo dicas para não exagerar nas comidas de fim de ano.

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em 17/12/2024 Zayra Pereira
Foto: iStock / Imagem ilustrativa de mulher comendo

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Você sabe o que é Compulsão Alimentar? Diferentemente do que muitos pensam, a compulsão alimentar pode ser uma doença, um transtorno psicológico, desencadeado por fatores como a ansiedade e o estresse que fazem as pessoas “descontarem” na comida de forma excessiva. Por outro lado, porém, pode ser algo eventual, especialmente em festas e eventos. “As pessoas se sentem mais soltas e menos controladas por estarem em um ambiente festivo, em que todos têm o mesmo comportamento e influenciam a alta ingestão de alimentos”, explica a docente do Curso de Nutrição da Wyden, Joseane Nobre.

Com o Natal e a virada do ano chegando, é fundamental que as pessoas se atentem para não passar por episódios de compulsão alimentar. Aliás, há uma grande oferta de comida boa nas festas e isso pode representar um gatilho para uma futura doença. “Essa compulsão alimentar em períodos de festas é passageira e o indivíduo tende a retornar ao seu hábito alimentar, mas aqueles que não conseguem retomar e usam os alimentos como forma de trabalhar as emoções têm uma doença”, ressalta Joseane.

Sinais de transtorno alimentar

De acordo com a especialista, os principais sinais para identificar o transtorno são: comer em grande quantidade sem ter controle do quanto come; justificar o consumo dos alimentos com a questão de estar triste ou alegre; e a alimentação em alta quantidade de um alimento que estaria restrito na dieta, por exemplo, a pessoa não deveria comer chocolate durante a semana, só que ela não resiste e, quando consome, exagera na dose.

A principal e melhor forma de tratamento, justamente por se tratar de um transtorno psicológico, é o acompanhamento médico, nutricional e psicológico para trabalhar não só a relação da pessoa com o alimento, mas também entender os motivos que leva a pessoa à alimentação exagerada e, claro, quando necessário, prescrever medicamentos. No ambiente das festas em si, a docente da Wyden passa as seguintes dicas:

  • Servir em pequenas porções
  • Começar com alimentos menos calóricos, como saladas
  • Separar os espaços de comer e se servir para evitar o consumo frequente
  • Indicar um tratamento multidisciplinar com médicos, nutricionistas e psicológicos

Além disso, o exercício físico é uma ferramenta essencial para controlar a compulsão alimentar, atuando diretamente na regulação de hormônios e no equilíbrio emocional. “Como estratégia prática, exercícios aeróbicos, a exemplo da corrida, natação ou ciclismo, combinados com treinos de força, são altamente recomendados. Atividades aeróbicas ajudam na regulação hormonal e no gasto calórico”, apresenta o docente do curso de Educação Física da Estácio, Daniel Carvalho. Entre os hormônios que são impactados diretamente estão a leptina, que sinaliza ao cérebro quando o corpo tem energia suficiente, reduzindo a fome, e a grelina, conhecida como o “hormônio da fome”.

"O conteúdo deste site é destinado a fins informativos e educacionais, e não se destina a fornecer aconselhamento médico, dermatológico, nutricional ou de qualquer outra natureza. As informações aqui apresentadas não devem ser utilizadas para diagnosticar ou tratar qualquer problema de saúde. Recomendamos que você consulte um profissional de saúde qualificado para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado."

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