Consumir semente de tomate pode causar pedras nos rins? Entenda

Esse fruto é uma fonte poderosa de licopeno, um antioxidante capaz de combater inflamações e diminuir o risco de doenças cardíacas.

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em 26/01/2025 Gabriella Zilma
Foto: Serhii Khrystenko/IStock / Imagem ilustrativa de tomates

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Conforme crenças populares, alguns alimentos podem fazer parte de grupos não recomendados para o seu dia a dia.

Um exemplo comum é o tomate. Muitas pessoas acreditam que suas sementes podem causar pedras nos rins devido à presença de oxalato, que se liga ao cálcio e forma cristais. Mas isso é respaldado pela ciência?

Confira mais informações a seguir.

Semente de tomate pode realmente causar pedra nos rins?

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Apesar do oxalato seja, realmente, um dos principais responsáveis pela formação de pedras nos rins, especialistas garantem: não há evidências científicas de que as sementes do tomate, isoladamente, sejam vilãs dessa história.

O oxalato é um composto encontrado em vários alimentos, incluindo o tomate inteiro, e não apenas nas sementes.

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Ele pode se ligar ao cálcio na urina, formando oxalato de cálcio, que representa cerca de 80% dos casos de pedras nos rins. No entanto, o tomate não é um alimento rico em oxalato.

Uma revisão publicada na Advances in Nutrition (2017) destaca que alimentos com baixo teor de oxalato, como o tomate, raramente contribuem para a formação de cálculos renais, a menos que sejam consumidos em excesso e combinados com fontes ricas em oxalato, como espinafre, acelga, batata-doce e beterraba.

É seguro consumir tomates?

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Sim! Consumir tomate é seguro, e seus benefícios superam amplamente os riscos.

O tomate é uma rica fonte de licopeno, um antioxidante que combate inflamações e reduz o risco de doenças cardíacas.

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Uma meta-análise do American Journal of Clinical Nutrition (2016) mostrou que o consumo de licopeno pode auxiliar na prevenção de doenças crônicas e inflamatórias.

Para quem tem histórico de pedras nos rins, é recomendado consumir o tomate em forma de molho. O cozimento diminui o teor de oxalato e aumenta a biodisponibilidade do licopeno em até 35%.

Além disso, preparar o molho com azeite ou outra gordura saudável melhora a absorção do antioxidante.

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