Esses dois alimentos, muito consumidos pelos brasileiros, podem aumentar risco de diabetes, dizem especialistas
Pesquisas indicam que o consumo de carnes vermelhas e processadas pode elevar o risco de diabetes tipo 2. Entenda os motivos e veja as recomendações de especialistas.
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Estudos recentes trouxeram um importante alerta para a população brasileira e mundial.
Pesquisadores da Universidade de Cambridge identificaram uma relação entre o consumo de carnes vermelhas e processadas e o aumento no risco de desenvolver diabetes tipo 2. As informações são do site Terra Brasil.
A pesquisa analisou dados de 31 estudos envolvendo 1,97 milhões de pessoas em 20 países, um escopo impressionante que considerou diversas variáveis como dieta, prática de atividades físicas, tabagismo, consumo de álcool e índice de massa corporal.
O resultado foi claro: consumir regularmente carne processada — como salsichas e embutidos — e carne vermelha está associado a um risco significativo de diabetes tipo 2.
Imagem ilustrativa de enroladinho de salsicha. Foto: Reprodução/iStock
Segundo o estudo, consumir 50 gramas de carne processada por dia aumenta o risco de diabetes tipo 2 em 15% na década seguinte. Já o consumo diário de 100 gramas de carne vermelha eleva o risco em 10%, e a mesma quantidade de frango representa um risco 8% maior.
Esses dados indicam a importância de moderação no consumo desses alimentos e mostram que a inclusão de carne no cardápio diário pode impactar a saúde a longo prazo.
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Por que o consumo de carne aumenta o risco de diabetes?
Os cientistas explicam que a ligação entre carnes vermelhas e diabetes tipo 2 pode estar no ferro heme, encontrado em maior concentração nesse tipo de carne.
O ferro heme, essencial em pequenas quantidades, quando consumido em excesso, pode promover inflamações, danos no DNA e está associado a um risco elevado de certos tipos de câncer, como colorretal e pancreático.
Essas condições inflamatórias podem contribuir para o desenvolvimento de diabetes e outras doenças metabólicas.
Outra questão apontada pelo estudo é que as carnes processadas contêm aditivos e conservantes, que também podem desencadear respostas inflamatórias no organismo.
Além disso, esses produtos processados são ricos em gorduras saturadas e sódio, elementos que prejudicam a saúde metabólica e cardiovascular.
