O que acontece se comer fast-food todo dia? Nutricionista responde

Comer fast-food e alimentos ultraprocessados todos os dias pode ter consequências graves para a saúde. A nutricionista Roseli Rossi revelou ao ‘Metropoles’ estas condições.

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em 08/10/2024 Anderson Alves
Foto: Natan Machado/IStock / Imagem ilustrativa de comida de fast food

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Na correria do dia a dia, a praticidade do fast-food pode ser tentadora. No entanto, em entrevista ao portal ‘Metropoles‘, a nutricionista Roseli Rossi alerta que consumir esses alimentos ultraprocessados diariamente pode ter consequências graves para a saúde, a curto, médio e longo prazo.

Embora um lanche rápido satisfaça a fome, essa escolha pode levar ao desenvolvimento de doenças que vão muito além do que se imagina.

Experimento norte-americano

Um exemplo emblemático é o documentário “Super Size Me – A Dieta do Palhaço“, de Morgan Spurlock, que se tornou um marco ao expor os efeitos devastadores de uma dieta exclusivamente composta por fast-food.

Durante 30 dias, Spurlock manteve um estilo de vida semelhante e sem regras. Por consequência, ele acabou ganhando 11 quilos e enfrentou sérios problemas de saúde. Em março deste ano, Morgan Spurlock morreu aos 53 anos em decorrência de um câncer.

O que dizem os especialistas?

Entre os perigos do consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, Rossi aponta o aumento do risco de câncer como um dos principais. “Esses alimentos são ricos em açúcares, gorduras, sódio e aditivos, e seu consumo frequente pode desencadear disfunções digestivas, como queimação, má digestão, e até quadros de agitação e ansiedade,” afirma.

Com o tempo, o corpo pode apresentar alterações metabólicas evidenciadas em exames laboratoriais, levando a doenças como obesidade, diabetes, e problemas cardiovasculares. A nutricionista destaca que, para pessoas com saúde comprometida, esses riscos se tornam ainda maiores.

Além das consequências físicas, a relação entre uma dieta pobre em nutrientes e problemas de saúde mental também é alarmante. Um estudo realizado na Espanha revelou que a falta de nutrientes, combinada ao consumo de fast-food, aumenta em 51% o risco de depressão.

Pesquisas do Instituto Karolinska, em Estocolmo, associaram esses lanches a um maior risco de desenvolvimento de Alzheimer.

"O conteúdo deste site é destinado a fins informativos e educacionais, e não se destina a fornecer aconselhamento médico, dermatológico, nutricional ou de qualquer outra natureza. As informações aqui apresentadas não devem ser utilizadas para diagnosticar ou tratar qualquer problema de saúde. Recomendamos que você consulte um profissional de saúde qualificado para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado."

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