Páscoa 2025: Chocolate faz bem para a saúde? Descubra os benefícios e os riscos do consumo excessivo

Na Páscoa, o consumo de chocolate atinge seu ápice. Entre ovos recheados, barras de todos os tamanhos e bombons irresistíveis, é difícil resistir ao apelo dessa delícia tão popular.

Mas o que muitos esquecem é que, além do sabor, o chocolate também traz implicações diretas para a saúde. Se consumido com equilíbrio, ele pode até ser benéfico. Porém, em excesso, os prejuízos são inevitáveis.

Disponível em versões como amargo, meio amargo, ao leite e branco, sem falar nas opções veganas, sem lactose, diet e sem glúten, o chocolate atende a todos os gostos e restrições alimentares.

No entanto, a escolha do tipo e a quantidade ingerida são fatores decisivos para transformar esse prazer em um aliado ou vilão da saúde.

Segundo a nutricionista Marcela Duarte, do Hcor, os chocolates mais amargos concentram maior teor de cacau e, consequentemente, mais flavonoides, compostos antioxidantes que atuam na proteção cardiovascular, redução do estresse, melhora do humor e até no controle glicêmico de pacientes diabéticos. O chocolate amargo é o que mais se destaca pelos efeitos positivos. Mas tudo depende da moderação na ingestão, alerta a especialista.

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E é justamente o exagero o grande problema. “O consumo de chocolate em grandes quantidades por longos períodos causa diversas doenças crônicas e graves. Entre elas, obesidade, diabetes, hipertensão arterial e problemas cardiovasculares. Além disso, a pessoa também pode sofrer com acne, dermatite seborreica (caspa), gengivite, incômodos gastrointestinais e até alterações de humor”, revela.

Em datas comemorativas, como a Páscoa, é natural haver um relaxamento nos hábitos alimentares. A boa notícia é que um eventual exagero não deve causar grandes danos em pessoas saudáveis. No entanto, a recomendação diária para adultos continua sendo de até 40 gramas de chocolate, preferencialmente amargo.

Para quem tem restrições alimentares, o ideal é consultar um médico ou nutricionista antes de escolher o produto. “Muita gente acredita que chocolates diet são mais saudáveis por não conterem açúcar, mas eles costumam ter maior teor de gordura. Isso pode ser prejudicial, especialmente para quem tem doenças cardiovasculares”, explica Marcela.

Imagem ilustrativa de ovo de chocolate da Páscoa. Foto: IStock

Como escolher o chocolate ideal?

• Chocolate amargo: com maior teor de cacau, é o mais recomendado por conter antioxidantes e contribuir para a saúde cardiovascular.

• Chocolate ao leite: contém mais açúcar e leite, e menos cacau. Pode ser consumido, mas sem exageros.

• Chocolate branco: na prática, nem é considerado chocolate, já que não tem sólidos de cacau. Sua composição é basicamente manteiga de cacau, açúcar e leite, o que o torna o menos saudável da lista.