The Best Chef Awards 2025: conheça os chefs brasileiros entre os melhores do mundo
Descubra quais são os 22 chefs brasileiros que figuram no ‘The Best Chef Awards 2025’ e como três deles alcançaram a categoria máxima do guia.

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Celebrar a gastronomia brasileira nunca esteve tão em alta. A edição de 2025 do The Best Chef Awards, realizada em Milão, na Itália, destacou 22 chefs que atuam no Brasil, consolidando o país como potência na cena gastronômica mundial. E a grande novidade deste ano foi a inclusão do paulista Ivan Ralston Bielawski na categoria máxima do ranking, a das três facas, juntando-se a nomes já consagrados como Alex Atala e Manu Buffara.
O sistema de facas foi implementado em 2024 e funciona de forma semelhante às estrelas da gastronomia: quanto mais facas, maior o prestígio. Chefs que recebem três facas atingiram mais de 80% da pontuação máxima e são considerados referência mundial. Ao todo, 783 chefs foram reconhecidos: 126 com três facas, 236 com duas e 421 com uma, em votação realizada por quase mil profissionais de 64 países.
Os três brasileiros com três facas em 2025
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Ivan Ralston Bielawski – à frente do Tuju, em São Paulo, o chef aposta em menus sazonais que exaltam ingredientes paulistas. Formado em gastronomia em Barcelona e também músico pela Berklee College of Music, Ivan elevou o Tuju ao posto de restaurante brasileiro mais bem colocado na lista The World’s 50 Best Restaurants de 2025, alcançando a 70ª posição.
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Alex Atala – referência da cozinha brasileira, comanda o D.O.M, em São Paulo. Reconhecido por valorizar ingredientes nativos da biodiversidade nacional, é presença constante entre os maiores nomes da alta gastronomia.
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Manu Buffara – à frente do restaurante Manu, em Curitiba, é conhecida pelo trabalho autoral com vegetais e produtos frescos. Sua cozinha intimista e sustentável já a colocou em destaque no cenário internacional.
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Outros brasileiros de destaque
Além do trio de ponta, sete chefs receberam duas facas (nível mundial), como Jefferson Rueda, do icônico A Casa do Porco, em São Paulo, e Alberto Landgraf, do Oteque, no Rio de Janeiro. Outros nomes, como Helena Rizzo (Maní Manioca) e Felipe Bronze (Oro), conquistaram uma faca, reconhecimento de excelência culinária.
O mundo também aplaude
Embora o protagonismo brasileiro seja motivo de orgulho, o ranking global consagrou como número um o dinamarquês Rasmus Munk, do Alchemist, seguido pela eslovena Ana Roš, do Hiša Franko, e pelo indiano Himanshu Saini, do Trèsind Studio, em Dubai. Esses nomes reforçam como a gastronomia vem se tornando cada vez mais plural, misturando técnica, inovação e identidade cultural.