Quanto custa comer nos melhores restaurantes do Brasil premiados pelo 50 Best América Latina
Descubra quanto custa viver experiências gastronômicas nos seis restaurantes brasileiros que conquistaram posições no 50 Best América Latina 2025.
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O Brasil voltou a brilhar no cenário gastronômico mundial. Na mais recente edição do 50 Best América Latina, divulgada na últimaterça-feira (2), seis restaurantes do país conquistaram um lugar de destaque na lista que celebra os melhores estabelecimentos da região.
Entre São Paulo e Rio de Janeiro, esses endereços trazem propostas autorais, ingredientes brasileiros reinterpretados e experiências que unem técnica, criatividade e identidade, mas quanto custa viver essas refeições que estão entre as melhores do continente?
Para quem acompanha o universo da alta gastronomia, os menus degustação se tornaram verdadeiras jornadas sensoriais, e preços elevados fazem parte desse tipo de experiência. Ainda assim, entender o valor e o contexto por trás de cada restaurante ajuda a enxergar além do prato, e revela por que esses nomes merecem o reconhecimento internacional.
Tuju (São Paulo) — 8º lugar
No Tuju, comandado pelo chef Ivan Ralston, o jantar é uma espécie de rito guiado por ingredientes brasileiros apresentados de forma surpreendente. O menu degustação sai por R$ 1.290 e inclui criações como pitu cozido em banha de porco caruncho e ouriço com ervilha doce jovem.
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A casa também oferece harmonização alcoólica e não alcoólica, com bebidas autorais que exploram tamarindo, cacau, jabuticaba e capuchinha. A experiência começa ao ar livre, passa pela cozinha aberta e termina em sofás no rooftop, uma sequência que transforma o comer em um espetáculo.
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Nelita (São Paulo) — 12º lugar
Sob comando da chef Tássia Magalhães, o Nelita redefine a culinária italiana com ingredientes locais e interpretações modernas. O menu degustação de dez etapas custa R$ 590 e é servido no balcão com visão privilegiada da cozinha formada exclusivamente por mulheres.
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Entre os destaques estão o éclair de gemas com purê de ervilha e o ravióli de tomates fermentados com foie gras. Quem preferir, pode explorar opções à la carte, como o agnolotti de queijo de cabra com alho negro (R$ 165).
Lasai (Rio de Janeiro) — 13º lugar
No Lasai, do chef Rafa Costa e Silva, os vegetais conquistam protagonismo absoluto. O menu degustação, que varia entre oito e dez pratos, custa R$ 1.380, e apresenta combinações inesperadas, como flan de abóbora com ouriço, rabada com picles de maxixe e cavaquinha com baroa.
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A harmonização, comandada pela sommelière Maíra Freire, acrescenta mais R$ 638 à experiência e privilegia vinhos naturais, orgânicos e biodinâmicos.
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Evvai (São Paulo) — 20º lugar
Duas estrelas Michelin e uma cozinha que une raízes italianas e sotaque brasileiro definem o Evvai, do chef Luiz Filipe Souza. O menu degustação custa R$ 1.150 e inclui pratos provocativos e autorais, como tortellini de pato com enguia em tucupi e a desafiadora lasanha de língua.
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Para fechar, o entremet de mandioca com caramelo de tucupi preto traduz a essência do restaurante: ousadia com afeto.
A Casa do Porco (São Paulo) — 25º lugar
Um dos restaurantes mais famosos do Brasil, comandado por Jefferson Rueda, segue lotado após uma década de sucesso. O menu de oito tempos custa R$ 320, com possibilidade de harmonização por R$ 295.
A sequência passeia por criações como taco de palmito pupunha, tartare reinterpretado e o clássico Porco San-Zé, assado inteiro. É a experiência de alta gastronomia mais acessível entre todos os brasileiros listados no ranking.
Oteque (Rio de Janeiro) — 38º lugar
No Oteque, do chef Alberto Landgraf, a cozinha aberta funciona como palco. Com foco em frutos do mar e vegetais, o menu de oito etapas custa R$ 1.100, com opções vegetariana e vegana (R$ 845).
Entre as criações marcantes estão o atum bluefin com caviar, a ostra com palmito e o sorbet de amora com morangos e beterraba. Para quem deseja a experiência completa, a harmonização custa R$ 950.
Apesar dos diferentes estilos, há algo que une todos esses restaurantes: a busca constante por excelência e a valorização de ingredientes brasileiros.
São experiências que custam caro, é verdade, mas também representam o que há de mais inovador na gastronomia da América Latina, e que, agora, leva a assinatura do Brasil.