Você usa algum desses? Anvisa proíbe venda de 13 suplementos alimentares; confira a lista

A Anvisa proibiu a venda de 13 suplementos alimentares por riscos à saúde e fabricação irregular. Veja a lista completa dos produtos banidos.

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Foto: supitchamcsdam/IStock / Imagem ilustrativa de capsulas e comprimidos representando suplementos alimentares
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Com o aumento da busca por qualidade de vida, bem-estar e performance, o consumo de suplementos alimentares se tornou rotina para muitos brasileiros. Entretanto, nem todos os produtos disponíveis no mercado seguem as normas de segurança exigidas. Prova disso é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta sexta-feira (16), a Resolução RE 1.855/2025, determinando a proibição total de 13 suplementos alimentares comercializados por empresas consideradas irregulares perante a vigilância sanitária.

De acordo com a agência, os produtos foram fabricados em condições impróprias, sem autorização legal e fora dos parâmetros exigidos para suplementos alimentares. A determinação envolve a apreensão de todos os lotes, além da proibição da fabricação, distribuição, comercialização e divulgação publicitária dos produtos, seja por pessoas físicas ou jurídicas, em ambientes físicos ou digitais, incluindo lojas virtuais e redes sociais.

A decisão da Anvisa atende a uma ordem judicial emitida pela Vara Criminal de Jandaia do Sul, no Paraná, após investigação que identificou irregularidades na produção e comercialização desses itens.

Confira abaixo os 13 suplementos alimentares proibidos pela Anvisa:

  • Liz Life;

  • Power Evolution;

  • Suplemento Pró;

  • Bugron;

  • Calmon;

  • Ginkgo Cem;

  • Fortrix;

  • Verde Flora;

  • Flora Real;

  • Viagron;

  • Vid Amazon;

  • Florafitos;

  • Bioflora Produtos Naturais.

O alerta preocupa especialmente quem costuma comprar suplementos pela internet ou recebe recomendações informais, sem orientação de profissionais de saúde. Segundo especialistas, o consumo de produtos sem procedência legal pode representar sérios riscos à saúde, já que muitos desses suplementos não passam por testes de qualidade, pureza ou segurança.

A Anvisa reforça que, embora o consumo de suplementos seja permitido no Brasil, somente produtos registrados e produzidos por empresas autorizadas podem ser comercializados. Suplementos não são medicamentos e não devem ser anunciados com promessas de cura ou tratamento de doenças — prática comum entre produtos irregulares.

LEIA TAMBÉM: Suplementos com promessas milagrosas são proibidos pela Anvisa; veja qual a marca e o que motivou a decisão

Por isso, o consumidor deve estar atento: desconfie de promessas milagrosas e sempre verifique no site da Anvisa se o produto é regularizado. O uso consciente e responsável de suplementos deve ser feito com acompanhamento profissional, especialmente para quem busca melhorar desempenho físico, emagrecer ou tratar qualquer condição de saúde.

Se você utiliza algum dos nomes listados acima, a recomendação é interromper o consumo imediatamente e procurar orientação médica, caso surjam efeitos adversos.

"O conteúdo deste site é destinado a fins informativos e educacionais, e não se destina a fornecer aconselhamento médico, dermatológico, nutricional ou de qualquer outra natureza. As informações aqui apresentadas não devem ser utilizadas para diagnosticar ou tratar qualquer problema de saúde. Recomendamos que você consulte um profissional de saúde qualificado para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado."

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